O M-41 foi o primeiro carro de combate do pós-guerra adquirido pelo Brasil. Chegando ao País nos anos 60 e permanecendo em atividade até a chegada dos Leopard 1A1 BR e M-60 A3.
Base histórica
O desenvolvimento do M-41 remonta a 1946, na necessidade de se substituir o M-24 Chaffee, e fazer frente aos novos modelos soviéticos. Iniciou-se então o projeto de um carro conhecido como T-37 que teria características de velocidade e mobilidade semelhantes ao M-24 mas com um armamento mais poderoso. Desejava-se também que pudesse ser transportado por avião, o que limitaria seu peso.
Após várias versões de torre chegou-se a um modelo com uma torre mais esguia e um canhão de 76mm, movido por um motor à gasolina Continental de 500hp. Este carro foi redesignado como M-41 e colocado em produção pela Cadillac Motors. O nome Walker Bulldog é uma homenagem ao Gen. Walton Walker, morto em um acidente de jeep na Coréia.
Foto: A linha de produção dos M-41.
Fonte: The tank journal.
Foto: A linha de produção dos M-41.
Fonte: The tank journal.
Apesar de bem quisto por suas tripulações apresentava problemas como o alto consumo de combustível, que lhe diminuia o raio de ação, o excessivo barulho de seu motor, a tendência de seu sistema de escapamento ficar avermelhado durante o uso e seu pouco espaço interno.
Vários exemplares foram enviados para a Coréia em 1951 mas não foram usados em grandes ações ficando relegados a missões de reconhecimento devido a reestruturação das divisões americanas. Subtituíram também os M-24 na Europa com a mesma missão.
Em 1969 começou a ser substituído pelo M-551 Sheridan no Exército Americano.
Foto: Um M-41 americano da 3 Div. de Inf. em treinamento na Alemanha.
Foi amplamente utilizado pelo Exército do Vietnam do Sul, substituindo seus M-24 a partir de janeiro de 1965, sendo onde mais entrou em combate e com bastante sucesso.
Foto: Um M-41 do Exército do Vietnam do Sul.
Foto; Um M-41 original no Museu Conde de Linhares.
Fonte: Coleção do autor.
Foto: Detalhe da lateral da torre do M-41 original.
Fonte: Coleção do autor.
No Brasil, após sua chegada passaram a equipar as unidades que utilizavam carros de combate. Ao longo de sua vida útil foram submetidos a uma série de repotencializações (a cargo da firma Bernardini), como a troca do motor a gasolina por um a diesel, o que aumentou sua traseira, e um canhão de 90mm como seu armamento principal.
Além destas modificações sua torre teve sua conformação alterada e foram acrescentadas lançadores de granadas fumigenas. Estas modificações resultaram no M-41C.
Foto: Um M-41C do exército brasileiro no 2o RCC em Pirassununga
Fonte: Coleção do autor.
Foto: Um M-41C exposto no CIBld. em Santa Maria.
Fonte: Coleção do autor.
Foto: Detalhe das caixas nas laterais da torre do M-41C. Notam-se também os lançadores de granadas fumígenas.
Fonte: Coleção do autor.
Modelo:
O modelo em questão é o da Tamiya e foi construído sem grandes modificações, excetuando-se os equipamentos (trens) adicionados. É interessante notar que no M-41 boa parte dos trens vão presos à torre ou na frente (É comum se ver pranchas de madeira em sua frente, travadas nas guardas dos faróis, para impedir a queda deste itens), devido ao comprimento de sua torre que cobre a parte traseira do casco.
Foi utilizada em sua pintura o olive drab da Tamiya (XF-62), com um wash de Model Masters rust sobre a cobertura dos escapamentos, o que simula perfeitamente o desgaste dos M-41 reais.
Obras consultadas:
Foss, Christopher E. The illustrated encyclopedia of world's tanks and fighting vehicles. London. Salamander books. 1977.
Mesko, Jim. M-41 Walker Bulldog in action. Carrollton. Squadron/signal. 1991.
Pollard, Spencer. Wanna Walker Bulldog. Military in scale. set 2002, 28-29.
www.wikipedia.org
Além destas modificações sua torre teve sua conformação alterada e foram acrescentadas lançadores de granadas fumigenas. Estas modificações resultaram no M-41C.
Foto: Um M-41C do exército brasileiro no 2o RCC em Pirassununga
Fonte: Coleção do autor.
Foto: Um M-41C exposto no CIBld. em Santa Maria.
Fonte: Coleção do autor.
Foto: Detalhe das caixas nas laterais da torre do M-41C. Notam-se também os lançadores de granadas fumígenas.
Fonte: Coleção do autor.
Modelo:
O modelo em questão é o da Tamiya e foi construído sem grandes modificações, excetuando-se os equipamentos (trens) adicionados. É interessante notar que no M-41 boa parte dos trens vão presos à torre ou na frente (É comum se ver pranchas de madeira em sua frente, travadas nas guardas dos faróis, para impedir a queda deste itens), devido ao comprimento de sua torre que cobre a parte traseira do casco.
Foi utilizada em sua pintura o olive drab da Tamiya (XF-62), com um wash de Model Masters rust sobre a cobertura dos escapamentos, o que simula perfeitamente o desgaste dos M-41 reais.
Obras consultadas:
Foss, Christopher E. The illustrated encyclopedia of world's tanks and fighting vehicles. London. Salamander books. 1977.
Mesko, Jim. M-41 Walker Bulldog in action. Carrollton. Squadron/signal. 1991.
Pollard, Spencer. Wanna Walker Bulldog. Military in scale. set 2002, 28-29.
www.wikipedia.org