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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mk IV "tadpole"

Base histórica:

A introdução dos carros de combate nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial trouxe modificações a forma de se fazer a guerra, o movimento voltou à frente de batalha que no momento era dominada por uma série de trincheiras fazendo com que as posições ficassem estáticas. Os blindados permitiam  que se vencesse obstáculos e proporcionavam proteção conta as armas do inimigo.Os carros de combate romboidais ingleses, podiam cruzar trincheiras de 8 a 10 pés.
Toda nova arma gera uma contra-medida, portanto houve o aumento progressivo das trincheiras o que obrigou a melhora da capacidade de sua transposição em 1917. Uma das soluções propostas foi o "Tadpole tail".
A idéia era simples, alongar os chifres traseiros, em cerca de 9 pés, dos carros existentes, permitindo que cruzassem trincheiras mais largas.
As seções dos chifres traseiros foram fabricadas na William Foster & co. e mandadas para a França em forma de kits para a montagem em oficinas de campo. Apesar de efetiva a cauda não tinha rigidez o suficiente, principalmente em terreno acidentado, e foi abndonada.
A William Foster & co. ltd. era uma firma especializada em tratores agrícolas sobre lagartas. Tinha como principal executivo Sir William Tritton, ao qual se deve a idéia do "tadpole tail". Esta foi uma das primeiras firmas a produzir tanques na Inglaterra.


Foto: O Mk IV "Tadpole".
Fonte: www.tankzone.uk












No verão de 1918 foram feitos testes com este veículo, transportando um morteiro de 6 polegadas Newton & Stokes em uma plataforma entre os chifres traseiros, como forma de dar apoio de fogo.


Foto: O Mk IV "Tadpole" com o morteiro na plataforma traseira.
Fonte: www.tankzone.uk










Modelo:

O modelo disponível no mercado é o da Emhar cod. EM 4004. representa o carro (versão male) equipado com o morteiro.
Obs: A  versào armada com canhões 75 mm e metralhadoras nos embonos é chamada de male. A armada apenas com metralhadoras, female.
é um kit de fácil montagem que representa bem o original sem necessitar grandes alterações. Fica a dica de usar uma fonte de calor (um secador de cabelos, por exemplo) para ajudar a dar a forma as lagartas que são razoavelmente rígidas. O uso de super bonder flex-gel para fixá-las ao casco também é de bom alvitre.
Outro detalhe da construção foi o reforço dos escudos dos canhões com super bonder já que as placas laterais dos escudos não apresentam pinos de encaixe, formando superfícies propensas a quebra.


 Foto: O casco do Tadpole, mostrando a montagem das esteiras, antes de seu fechamento, opção que facilitou sua colagem.
















 Foto: O modelo pronto para a primeira mão de tinta.
Note-se os embonos com os canhões em suas laterais.














Tendo em vista que o "Tadpole" não entrou em operações pouca coisa pode se fazer em modificações que o tornem mais verossímil ou específico. O maior trabalho que pode ser feito é o da pintura e weathering.
A cor em si já é um problema. A Emhar indica o gunship gray como cor básica (FS 16118) , conforme os estudiosos do Tank Museum em Bovington, mas ninguém sabe ao certo qual era a cor dos carros de combate ingleses. A maior parte dos modelos varia entre gunship gray, khaki brown e verde (semelhante ao olive drab).
Obs: Esta proposta de cor segundo  a classificação de cores Federal Standard 595 (FS) é brilhante como indica o primeiro número do código.
É certo que os carros romboidais rapidamente se cobriam de lama devido as condições dos campos de batalha, por isso um pesado weathering é bem vindo..
Foi usada na pintura a tinta gunship gray da Model Masters (FS 36118), fosca.

Foto: O Tadpole após a primeira mão de tinta.















Obras consultadas:
Ellis, Chris. The great tanks. London. Hamlyn. 1975.