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sábado, 7 de julho de 2012

M-13/75 semovente

Introdução:
Os blindados italianos pouco fizeram na segunda guerra. A grande maioria era considerada obsoleta e com blindagem insuficiente para o campo de batalha.
Até pouco tempo atrás poucos modelos existiam no mercado restritos ao M13/40 e ao M13/75 Semovente. Hoje vários outros modelos encontram-se disponíveis, levando-se em conta que numerosos tipos foram produzidos antes e durante a guerra. É um bom filão para o modelista interessado neste conflito, com muitas possibilidades de variação.

Base histórica:
Em  1940 os italianos passaram a produzir um tanque chamado de M13/40. O tanque em si representava um razoável avanço em relação aos modelos anteriores mas apesar de seu canhão de 47 mm ser considerado pelo Marechal Rommel melhor que o de 50 mm do Pzkpfw III (Grove), ainda padecia dos mesmos problemas de outros blindados italianos. Sua blindagem ainda era fina e o aço tendia a se quebrar quando atingido, devido a seu processo de fabricação.
Devido a esta questão da proteção é muito comum encontrar fotos destes blindados com sacos de areia e patins de lagarta reforçando a blindagem, o que lhes aumentava o peso e diminuía o rendimento.

O bom desempenho dos canhões de assalto Stug III alemães na batalha da França e no deserto ocidental não passou despercebido aos italianos Em 1941 o coronel de artlharia Sérgio Berlese sugeriu que se produzisse um veículo semelhante capaz de montar o obuseiro de 75 mm modelo 34 de 18 calibres que havia sido desenhado por ele mesmo.
Inicialmente foi usado para este fim o casco do M13/40 sendo retirada sua torre e montado o canhão em um mantelete em forma de bola. O primeiro protótipo foi entregue em 10 de fevereiro de 1941 apenas 12 meses após o primeiro M13/40.


Foto: Um Semovente M13/75 italiano no deserto. Note-se os sacos de areia e patins aplicados a seu casco.














Apesar de sofrer dos mesmos problemas de proteção do M13/40 o carro foi relativamente bem sucedido devido a seu canhão que podia inclusive destruir os tanques ingleses e americanos, transformando-se também num razoável caça-tanques.
Posteriormente o chassis do M14/41 também foi usado na fabricação de canhões de assalto (120 no primeiro lote). E aos poucos esta foi sendo aumentada usando outros chassis de tanques médios e canhões de maior calibre.
Foi utilizado no deserto ocidental e na campanha da Itália, inclusive pelos alemães.

Modelo:
O modelo utilizado é o produzido pela Italeri, que apesar de antigo é um kit muito bom, posuindo interior e um bom nível de detalhes.
Foi pintado com o desert yellow da Tamiya (XF-59) em sua versão italiana e adicionados vários trens para melhorar a fidedignidade como sacos de areia, lonas patins de lagarta e jerricans.
Os sacos de areia são reais feitos conforme a técnica descrita por Bob Colignon em seu artigo citado nas referências.

Foto: O modelo pintado com alguns dos trens previstos já colocados.















Obras consultadas:
Colignon, Bob. One special Sherman. Finescale modeler. mar 2002. 38-43.
Foss, Christopher E. The illustrated encyclopedia of world's tanks and fighting vehicles. London. Salamander books.  1977.
Grove, Eric. Wolrd war II tanks. London. Orbis. 1976.