Introdução:
Este modelo foi objeto de reportagem há pouco tempo no Jornal Diário de Santa Maria, porém por algum equivoco sua foto saiu trocada.
Base histórica:
As batalhas da frente russa (oriental) da Segunda Guerra Mundial se caracterizaram por um imenso uso e consumo de blindados, como já citei em outras postagens. Os russos combatendo em seu território, com uma grande capacidade de produção, intocada pelos alemães e podendo ser supridos por seus aliados. Os alemães longe de seus centros de recuperação, cada vez com maiores dificuldades de produção ao longo da guerra e sem fornecedores externos de blindados, excetuando-se as fábricas capturadas.
Outro fator característico deste teatro de operações era seu clima. O inverno com neve e gelo e a lama gerada após o degelo prejudicava o movimento.
Nestas condições climáticas os veículos sobre rodas tinham clara desvantagem em relação aos sobre lagarta. Os russos chegaram a colocar alguns de seus canhões em reparos sobre lagartas.
Os alemães adotaram como veículo de transporte e reboque um trator sobre lagartas desenvolvido pela Steyr que foi chamado RSO (raupenschlepper ost) que teve bom desempenho nestas funções.
A mesma dificuldade de mobilidade afetou os canhões anti-tanque alemães, que passaram a ser montados em chassis blindados originando os caça-tanques como o STUG III, o Panzerjäger IV, o Hetzer e outros, conferindo-lhes a mobilidade desejad e a proteção blindada.
Em dado momento a escassez de material e sua demanda, levaram a adaptação de outros veículos para executar esta função. No caso o Steyr RSO foi dotado do excelente PAK 40 de 75 mm, um canhào que manteve sua efetividade até o fim da guerra.
Carruthers cita que o canhão teve sua câmara aumentada de forma a receber um cartucho maior e mais poderoso. Isto foi feito sem alterar o canhão, diminuindo assim a margem de segurança de seu tubo.
A cabine do RSO original foi rebaixada para permitir o giro do canhão, fazendo com que a tripulaç!ao ficasse exposta quando em movimento. Existem algumas referências fotográficas que mostram a colocação de uma lona sobre armação protegendo o canhão das intempéries, semelhante a que aparece na foto acima.
Um lote inicial de 60 unidades foi produzido para testes e distribuídos. A previsão era que equipariam unidades anti-tanque de infantaria, porém, todo o lote foi distribuído para a 18a. Panzergrenadier Division. (743 e 744 Panzer Jager Abteillungen).
Nestas condições climáticas os veículos sobre rodas tinham clara desvantagem em relação aos sobre lagarta. Os russos chegaram a colocar alguns de seus canhões em reparos sobre lagartas.
Os alemães adotaram como veículo de transporte e reboque um trator sobre lagartas desenvolvido pela Steyr que foi chamado RSO (raupenschlepper ost) que teve bom desempenho nestas funções.
A mesma dificuldade de mobilidade afetou os canhões anti-tanque alemães, que passaram a ser montados em chassis blindados originando os caça-tanques como o STUG III, o Panzerjäger IV, o Hetzer e outros, conferindo-lhes a mobilidade desejad e a proteção blindada.
Em dado momento a escassez de material e sua demanda, levaram a adaptação de outros veículos para executar esta função. No caso o Steyr RSO foi dotado do excelente PAK 40 de 75 mm, um canhào que manteve sua efetividade até o fim da guerra.
Carruthers cita que o canhão teve sua câmara aumentada de forma a receber um cartucho maior e mais poderoso. Isto foi feito sem alterar o canhão, diminuindo assim a margem de segurança de seu tubo.
A cabine do RSO original foi rebaixada para permitir o giro do canhão, fazendo com que a tripulaç!ao ficasse exposta quando em movimento. Existem algumas referências fotográficas que mostram a colocação de uma lona sobre armação protegendo o canhão das intempéries, semelhante a que aparece na foto acima.
Um lote inicial de 60 unidades foi produzido para testes e distribuídos. A previsão era que equipariam unidades anti-tanque de infantaria, porém, todo o lote foi distribuído para a 18a. Panzergrenadier Division. (743 e 744 Panzer Jager Abteillungen).
O RSO com PAK 40 era de fácil produção, eficiente e de boa mobilidade. Tinha como desvantagem a pouca proteção, quando comparado a outros caça-tanques.
Sua produção não foi continuada após o primeiro lote apesar da aceitação.
Sua produção não foi continuada após o primeiro lote apesar da aceitação.
Modelo:
O modelo usado é o da Italeri, construído sem grandes alterações. Optei por deixar uma de suas placas laterias da carroceria aberta para dar melhor visão do compartimento do canhão e possibilitar a colocação de alguns trens como lonas e estojos vazios. Em conjunto com o canhão girado isto deu a impressão de uso recente.
A pintura foi realizada com o dark yellow da Tamiya (XF-61) de forma sólida (só encontrei uma referência fotográfica que mostre o uso de camuflagem). O wheathering foi feito com pin-washes de raw umber (óleo) e dry-brushes de tinta esmalte Steel, simulando a exposição do metal.
A pintura foi realizada com o dark yellow da Tamiya (XF-61) de forma sólida (só encontrei uma referência fotográfica que mostre o uso de camuflagem). O wheathering foi feito com pin-washes de raw umber (óleo) e dry-brushes de tinta esmalte Steel, simulando a exposição do metal.