Replicar o zimmmerit em carros alemães da 2a guerra em geral é uma dor de cabeça para o modelista. Praticamente nenhum modelo é produzido com o zimmerit. E sua falta faz com que o modelo muitas vezes não seja acurado. Esta postagem tem como objetivo lançar alguma luz sobre este antipático material e rever algumas técnicas para sua confecção.
Base histórica
Quando da invasão da URSS (Operação Barbarossa), os alemães se depararam com novas formas de combate a seus blindados. Entre outras, os russos passaram a usar minas magnéticas que eram fixadas aos cascos antes de sua detonação.
A solução adotada pelos alemães foi a aplicação de uma pasta anti-magnética em seus blindados. Coube a firma Chemische Werke Zimmer AG de Berlim o desenvolvimento do que ficou conhecido como zimmerit, uma pasta composta de sulfato de bário(40%), serragem (10%), sulfato de zinco (10%), PVA (25%) e pigmento (15%), que era aplicada de maneira a formar uma superfície rugosa sobre as placas dos blindados impedindo a fixação das minas magnéticas, conferindo um aspecto bastante característico aos blindados alemães.
O padrão de rugosidade, devido a sua aplicação, variava bastante, sendo alguns padrões bastante característicos de determinados tipos de veículos. Era aplicada em superfícies veticais, no glacis e nas torres, qualquer lugar onde pudesse ser fixada uma mina e secada com lâmpadas o que lhe conferia sua dureza. O processo de aplicação e secagem levava em torno de um dia.
Ao final da guerra sua aplicação havia sido praticamente descontinuadada devido ao desenvolvimento de armas anti-carro mais eficientes tornando-o desnecessário.
A solução adotada pelos alemães foi a aplicação de uma pasta anti-magnética em seus blindados. Coube a firma Chemische Werke Zimmer AG de Berlim o desenvolvimento do que ficou conhecido como zimmerit, uma pasta composta de sulfato de bário(40%), serragem (10%), sulfato de zinco (10%), PVA (25%) e pigmento (15%), que era aplicada de maneira a formar uma superfície rugosa sobre as placas dos blindados impedindo a fixação das minas magnéticas, conferindo um aspecto bastante característico aos blindados alemães.
O padrão de rugosidade, devido a sua aplicação, variava bastante, sendo alguns padrões bastante característicos de determinados tipos de veículos. Era aplicada em superfícies veticais, no glacis e nas torres, qualquer lugar onde pudesse ser fixada uma mina e secada com lâmpadas o que lhe conferia sua dureza. O processo de aplicação e secagem levava em torno de um dia.
Ao final da guerra sua aplicação havia sido praticamente descontinuadada devido ao desenvolvimento de armas anti-carro mais eficientes tornando-o desnecessário.
Na Foto: A camada de zimmerit com seu aspecto rugoso claramente visível na frente e lateral da torre de um Tiger II.
Fonte: Scheibert, Horst. The Tiger family. Schiffer, 1989.
Técnicas.
Existem várias opções para se simular o zimmerit, cada uma com suas vantagens e desvantagens que devem ser levadas em conta no momento da escolha além da habilidade do modelista.
a. Colagem de painéis
Algumas firmas produzem painéis pronto para colagem sobre o modelo, como era o caso da Italeri. É uma técnica rápida porém aumenta bastante a expessura do modelo. Também é necessário o corte dos painéis para ajustá-los a superfície. A replicação de falhas da camada não é muito acurada.
Foto: Um painel de zimmerit da Italeri. A caixa contém painéis para cobrir um Panther.
b. Gravação à quente
Consiste na marcação do plástico do modelo com um estilete quente, gravando diretamente neste o padrão do zimmerit. Novamente este método é prático porém, não é muito fácil consertar erros ou simular danos à camada.
c. Aplicação de massa
Talvez o melhor método de modelagem do zimmerit, é algo mais trabalhoso que os anteriores. Simula com perfeição tanto a camada como seus danos permitindo todo tipo de padrão de rugosidade e ainda permite a correção em caso de erro.
Pode ser usada massa para modelismo (putty), massa acrílica ou massa corrida e em seguida qualquer estilete (uma chave de fenda por exemplo) ou matriz para produzir o padrão desejado.
Obras consultadas
Foto: Um painel de zimmerit da Italeri. A caixa contém painéis para cobrir um Panther.
b. Gravação à quente
Consiste na marcação do plástico do modelo com um estilete quente, gravando diretamente neste o padrão do zimmerit. Novamente este método é prático porém, não é muito fácil consertar erros ou simular danos à camada.
c. Aplicação de massa
Talvez o melhor método de modelagem do zimmerit, é algo mais trabalhoso que os anteriores. Simula com perfeição tanto a camada como seus danos permitindo todo tipo de padrão de rugosidade e ainda permite a correção em caso de erro.
Pode ser usada massa para modelismo (putty), massa acrílica ou massa corrida e em seguida qualquer estilete (uma chave de fenda por exemplo) ou matriz para produzir o padrão desejado.
Obras consultadas
Beevor, Antony. Stalingrado. Rio de Janeiro: Record: 2002.
Culver, Bruce. Panzer colors. Carrollton: Squadron/signal: 1976.
Oehler, Robert. Zimmerit demystified. Finescale Modeler. mar 2002, 22-29.
Culver, Bruce. Panzer colors. Carrollton: Squadron/signal: 1976.
Oehler, Robert. Zimmerit demystified. Finescale Modeler. mar 2002, 22-29.
Spalding, Donald. Zimmerit. Production and application method, AFV news: jan-abr 1983.
Última atualização: 11/11/2013.
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